Por
Airton Ramos
Airton RamosGuillermo del Toro é um apaixonado por monstros e é capaz de mudar até um clássico imortal. Tá bom não vou contar o final, mas Frankenstein (EUA, 25) em cartaz nos cinemas de Teresina, e baseado em livro de Mary Shelley é um deleite visual a cargo do grande diretor mexicano, autor de A forma da Água, Espinha do Diabo e Hellboy.
A história do cientista louco feito com maestria e até um pouco de prepotência por Oscar Isaac ainda é de arrepiar.
O monstro de Jacob Elordi demora a aparecer mas domina o filme com sua sensibilidade e o desejo de ser compreendido.
E pegue muita literatura , grandes imagens e temos o quarto melhor filme do ano e que filme.
Frank quer ser Deus e erra a não aceitar sua criação feita de restos mortais de vários cadáveres e a colisão entre os dois: criador e criatura é inadiável.
Mia Goth e Christoph Waltz também estão ótimos nessa discussão sobre ética , vida e morte e coloca o cinema mais uma vez como a melhor das diversões.



